segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Tarefa de casa: entre lápis e pixels...

O assunto de hoje é presença certa onde se reúnem mães e/ou mães amigas de filhas e filhos estudantes de um mesmo grupo/escola: tarefa de casa. Não tem jeito, sempre ele surge ou na forma de curiosidade das mães em relação às outras crianças/jovens ou mesmo através da discussão de temas que permearam as tarefas: graus de dificuldade/facilidade, proposta, tempo para a realização, enfim.

Aqui em casa não é diferente, e aliás, eu carrego um imenso pesar como professora/Psicopedagoga no que diz respeito às intervenções junto ao meu primogênito. Como em muitas ocasiões escutei da própria escola, que eu fosse mais mãe do que profissional, decidi buscar esta acolhedora posição...

Situando o caso...desde que estava no último ano da Educação Infantil, meu filho já sabia ler - embora a escrita fosse algo que lhe despertasse muita preguiça. E ele construiu a leitura tão logo completou 5 anos. Na escola ele não lia, mas porque não lhe era solicitado que o fizesse, assim, mostraria como? Ler era considerado a partir do final do grupo 5, e Primeiro ano em diante. Assim sendo, o saber de meu filho não poderia ser por si só considerado, tendo em vista que ele era imaturo e não parecia ter envolvimento emocional/comportamental adequados para ingressar em uma turma de Primeiro Ano.

Passamos um ano de 2008 com muitos desafios aqui em casa. Praticamente todos os dias  vinham relatos da professora contando que o fulaninho não se envolvera nas tarefas de sala, amassara propostas de papel e afirmado: "Tô fora!".  Eu me incomodava com estes relatos na medida em que questionava da escola, o que estavam fazendo de desafio para este aluno - que se ele não conseguia envolver-se o bastante, quem poderia estar atuando para impedir o descaso, o desinteresse? A escola dizia que ele precisava querer estar engajado, querer estar participando - e pela proposta pedagógica, seria respeitado o tempo dele, desde que cumprisse com as metas.

Os anos passaram, desde então houveram conquistas e também frustrações. Meu filho em alguns momentos fez tudo o que havia pra fazer e em outros, simplesmente ignorou uma grande quantidade de tarefas de casa. Na escola ele costuma participar, embora não seja muito intenso em suas manifestações, mas não mais recusa-se a produzir.

Atualmente ele coleciona notificações de: não apresentar o dever de casa, não levar material completo, apresentar dever incompleto, entre outros... Houve um bimestre, que de cerca de quarenta e poucos dias letivos, ele acumulou quase trinta (ou isso) avisos. E isso foi motivo para muitas conversas.

Estive na escola falando com a professora, coordenadora e querendo saber o que EU poderia fazer para ajudar. Sim, porque a cobrança dói na mãe e não na profissional que sou. Ele faz terapia, há um suporte psicológico para os talvez conflitos internos dele, mas cadê o real reconhecimento dele com isso?

O que eu venho buscando como resposta é se adianta eu cobrar tanto do meu filho, no que diz respeito à necessidade para ele em realizar tarefas de casa. Não, não estou invalidando tais práticas, os resultados destes estudos e nem tampouco alegando que sejam inúteis - eu não assumiria esta postura porque não é nisso que acredito. 

As tarefas de casa têm a finalidade de fixar, praticar, despertar dúvidas, ressaltar aprendizados, entre tantas outras propriedades como organização do raciocínio, do tempo, etc. Minha questão em foco, é se a forma como estas tarefas vêm sendo cobradas ao longo dos anos está de fato sendo efetiva no sentido de atingir a tudo a que se propõe... 

Eu em minha história de vida, sempre atendi minhas "obrigações" escolares, e sem que houvesse a necessidade de vigilância ou controle de minha família para certificarem que de fato eu tudo fizera. No entanto os tempos eram outros, a autocrítica por si só era suficientemente repreensiva e internamente eu morreria de vergonha caso fugisse de minha responsabilidade.

Mas enfim, são outros tempos. O que penso é que talvez as nossas escolas devessem repensar os objetivos da fixação/continuidade do que é ensinado em sala, e considerar a possibilidade de que alunas e alunos pudessem ter outras formas de mostrarem o que aprenderam. E que o processo de aprender, despertasse por si só, em cada estudante, a necessidade de ampliar a extensão do conhecimento construído. 

Dispomos de inúmeras fontes de informações hoje em dia, seja tecnológica seja no ambiente real mesmo. Então, quão atraentes podem ser folhas impressas em tinta preta no papel reciclado, diante de pixels piscantes do Youtube?

Aqui em fiz meu desabafo, meu questionamento e minha visão sobre as tarefas de casa para um moleque que não traz consigo qualquer déficit cognitivo ou necessidade de intervenção especializada em alguma aprendizagem específica. Muito pelo contrário, aprende com facilidade e estabelece rápidas relações entre o que sabe e o que entra como novo. Ocorre que a sociedade cobra demais a postura da responsabilidade, do envolvimento, da organização - e não discordo disso! Mas penso que dar continuidade ao saber mais, além da escola, bem poderia vir oportunizado pelo afeto e pelo que de fato fará sentido ao que se aprende. 

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Encontro das Blogueiras em Sampa!



Então um dia eu resolvi ter um blog...Já contei anteriormente que minha musa inspiradora é a Mari Hart Dore - a Mamãe Polvo!. E através dela, fui aumentando meu círculo de amizades. Conhecendo mais e mais pessoas queridas, blogueiras e não blogueiras- mas igualmente interessantes em suas histórias de vida. Mulheres que apreciam uma amizade nascida em uma era tecnológica que aproxima, estreita os laços, estimula cada vez mais a ocitocina a efervescer!

Cada uma tem uma história, cada uma tem um dom, cada uma um talento - todas especiais em suas individualidades, todas unidas por um imenso vínculo de carinho!

Do pouquinho que eu sabia de cada uma, foi a oportunidade para colocar o papo em dia e dar aquele abraço de uma saudade que parecia, talvez nunca pudesse apagar. Enquanto falamos virtualmente nutrimos carinho, nos mantemos acompanhando o dia-a-dia das amigas e amigos, as dores, amores, sabores que cercam o cotidiano publicável de cada uma (claro que nos inboxes também tem cotidiano também, mas este é o impublicável da coisa...). Ao vivo a história ganha colorido diferente!

E assim cheguei na Padaria Gemel- vinda de algumas horas rodando na estrada junto com marido e filharada. Foi um tal de sair procurando rostinhos conhecidos, fazendo uma atualização no sistema de memória sobre nomes e fisionomias...Procurei pelas que mais interajo, mas de cara já encontrei outras que o nome me dava um nó, mas eu sabia que conhecia...

E foi tudo muito mágico, grande, intenso e completamente acolhedor. Estes encontrinhos costumam ter este caráter: agregam, renovam as nossas energias e trazem muito amor para nossas vidas! 

Ah, se São Paulo fosse um pouquinho mais perto...Ou se o Rio fosse um pouquinho menos longe, também ajudaria né meninas?

Eu pude dar uma beijoca na minha ídola Lola Diacuy - que muito me ajuda inbox, e com quem converso mais seguido também...Na Lola São Paulina, que eu admirava e era doida para vê-la ao vivo e mostrar meu carinho e carteirinha de fã-clube! Tem a Ana Faniquito, que sempre interage comigo no Mamytri! A Lia Pepa, que é parceira trollando mais uma gaúcha que não foi no encontro mas também sou doida para conhecer, a Iara Gonçalves. 

Teve as 3M - Márcia Balz, Marta e Marion - que também conhecia através dos comentários entre nossos blogs e Faces...

Ah, queria muito ver ao vivo a fofolete Crys Leite - já achava ela uma coisa meiguinha, depois de sábado então, me derreto por tanta pequenura e querideza que esta guriazinha tem! Aliás, a Vera Moraes definiu bem - encontrei minha filha mais velha! Adorei isso!

Tinha a Sheronh, que já falamos há um tempinho e também tem uma coisa que ela fez e vocês não sabem: ela que pôs a maior pilha para eu ir neste encontro! Sim, ela falou, deu um jeito de despertar meu entusiasmo e devo minha ida em parte à ela! Uma pessoa especial, querida e que eu adorei poder papear e desvirtualizar!

A Ursinha Panda Hummel também era outra que eu queria abraçar- ô pessoa fofa e com um astral maravilhoso! Pena que ela fugiu cedo e deixou a gente morrendo de vontade de afofar ela mais um pouco!

Meninas, todas vocês fizeram minha ida à São Paulo algo inesquecível! Me senti chegando na casa de uma amiga querida- aliás, uma não né, todas!!!!


As que eu conhecia, as que eu vim a conhecer, as que estavam no encontro todas: VOCÊS ENCHERAM MINHA ALMA DE FELICIDADE! 

Fica em mim aquela sensação de quero mais, a cada foto que vejo, a cada mimo que olho, a cada convite de novas amizades, a cada conversa que seguimos tendo, a cada comentário que fazemos umas às outras. Ah, sem dúvida vou ter que reencontrar vocês tudo em algum próximo encontrinho!

Trouxe comigo um pedacinho de cada uma, e deixei com vocês um pedacinho do meu coração, para vocês manterem quentinho e cheio deste amor que une a gente virtual e realmente!





segunda-feira, 16 de setembro de 2013

O que que a laranja tem? BC da Fernanda Reali: Esmalte e Suco

Ufa, fazia um tempinho que eu não conseguia participar da BC da Fernanda Reali. Estava com saudades, mas correrias e coisas acabaram me roubando um certo tempinho. Passou, estou de volta!

O assunto desta BC é um suco que combine com meu esmalte. Escolhi o suco de laranja puro e simples. E o esmalte, este amarelinho lindo aqui!
Ele é ótimo, e apesar de dizer que é uma única camada, precisa de duas pelo menos...

Meu suco escolhido foi o de laranja. Amo há anos. Aliás, quando estava grávida do meu primogênito consultei um médico nutrólogo para fazer acompanhamento de minha gestação. Nesta época, aprendi a tomar suco de laranja no lugar do refrigerante que matava minha sede no desjejum, junto com o café com leite.

São dez anos amando ter este suco no desjejum e quando quero um suco no meio da tarde, o de laranja é o meu aliado forte para matar a sede!



E eu faço todos os dias o meu bem fresquinho com laranja pêra (Natal). Não adoço com nada e sou fã de um suco forte e até azedinho!

Gosto de outros sucos: laranja com cenoura, beterraba com laranja, tangerina, limão siciliano, limonada, maracujá, abacaxi, cajú, e talvez mais algum outro, mas estes são os queridinhos pra mim!

Agora vem lá ver os sucos que as meninas escolheram para os esmaltes delas também!

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

BM da Dani Moreno: Música Brasileira

Hoje a BM é nacional! Só música boa! Só música feita por aqui: no Brasil!

Eu amo MPB, adoro um Pop Nacional, gosto de muita coisa brasileira no que diz respeito à música!

Eu tenho um ouvido lá pela década de 60, na Bossa Nova... No caso, esta gravação é de 1959... A música é Dindi - a cantora Sylvia Telles.



Adoro os ritmos das Frenéticas e a minha preferida, nos anos 70 era  Dancin' Days!


Vindo pros anos 80, tem:

Marcos Sabino - Reluz



Hanoi Hanoi- Totalmente demais

Legião - Tempo Perdido

Nos anos seguintes...

Skank - Dois Rios

Djavan - Açaí

Marisa Monte - Vilarejo

E independente de qualquer época, pra mim uma das mais lindas canções brasileiras:

Agora vem lá comigo ver o que tem de coisa boa na Blogagem da Dani!
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